A Samsung parece ter abraçado uma tendência popularizada pela Huawei e anunciou seu primeiro smartphone com câmera tripla, o Galaxy A7. O aparelho intermediário traz uma lente principal com sensor de 24 megapixels, uma segunda grande-angular de 8 megapixels e uma terceira, sem resolução definida, para ajudar a desfocar o fundo nos retratos.

O aparelho segue a onda da inteligência artificial aplicada às fotos, mais ou menos como a própria Samsung e outras fabricantes, como a já mencionada Huawei e a Asus, têm feito. O app da fotografia conta com um recurso chamado Scene Optimizer, que ajusta automaticamente o balanço de cores, brilho e contraste da foto de acordo com a cena detectada.

Além do bom conjunto traseiro, o modelo tem uma câmera frontal promissora, que também traz um sensor de 24 megapixels acompanhado de flash LED ajustável. Não há uma segunda lente na frente, mas é capaz de aplicar o efeito bokeh nas selfies com a ajuda de software – mais especificamente, um recurso chamado pela Samsung de Selfie Focus.

Sobre as outras configurações, o modelo é um intermediário premium típico, com processador de oito núcleos de 2,2 GHz (um provável Exynos) e versões com 4 ou 6 GB de RAM e 64 ou 128 GB de capacidade de armazenamento. A tela é uma Super AMOLED de 6 polegadas e resolução Full HD+ (sim, o display é “infinito”) e a bateria é de 3.300 mAh. Seus grandes fracos são mesmo o Android, que já vem um pouco ultrapassado – é o 8.0 Oreo –, e talvez a ausência de um leitor de impressões digitais.

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A Samsung diz que o aparelho chega em um “futuro próximo” a alguns mercados europeus e asiáticos, provavelmente depois do evento que a empresa planeja fazer no dia 11 de outubro. Ainda não há  previsão de chegada do Galaxy A7 ao Brasil, mas, dado o histórico, ele não deve demorar muito de aparecer por aqui.